Neste Dia de Finados, enquanto muitos se dedicam a honrar seus entes queridos falecidos, um acontecimento capturou a atenção dos visitantes do Cemitério Jardim da Saudade: um túmulo desolado revelando os restos mortais expostos, incluindo um crânio visível e roupas em estado de deterioração.
Ao investigar o assunto, a administração do cemitério enfatizou a responsabilidade das famílias no cuidado e manutenção dos túmulos, conforme estabelecido pela Lei 1809, promulgada pelo ex-prefeito Raimundo Angelim em 30 de julho de 2010. Segundo a lei municipal, se os túmulos forem negligenciados por mais de uma década, tornam-se devolutos, permitindo que a municipalidade tome posse dos terrenos e restos mortais.
Marcos Coveiro, Chefe do Departamento cemitérial, anunciou planos para uma auditoria minuciosa dos túmulos abandonados, com o objetivo de publicar os detalhes no Diário Oficial, permitindo que as famílias se manifestem. No entanto, se não houver resposta, o município tomará as medidas necessárias, inclusive a construção de um ossário para os restos mortais abandonados.
O caso ressalta a importância crucial de cumprir os deveres familiares em relação aos entes queridos falecidos e destaca a necessidade de conscientização e ação proativa para preservar o respeito e a dignidade dos que partiram. A administração do cemitério espera que essa iniciativa incentive as famílias a assumir suas responsabilidades e garantir um ambiente adequado para a memória daqueles que se foram.