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Vereador chama camelôs para manifestação na frente da prefeitura e ameaça quebrar lojas de quem “abrir nas costas”

Vereador chama camelôs para manifestação na frente da prefeitura e ameaça quebrar lojas de quem “abrir nas costas”

O vice-presidente do Sindicato dos Camelôs, vereador José Carlos Juruna, disse que vai mandar quebrar a loja do camelô que resolver abrir o estabelecimento no comércio popular de Rio Branco por conta própria “pelas costas”. A manifestação do vereador e sindicalista foi feita em um grupo no WhatsApp em que ele também convida sua categoria para uma manifestação na frente da sede da prefeitura de Rio Branco, no centro da capital, na segunda-feira, em meio a pandemia de covid-19.

A ameaça do vereador é feita contra integrantes de sua classe que resolverem abandonar as manifestações para abrir suas lojas. Ele insinua que esses comerciantes estariam traindo a categoria.

“Aquele que ficar tentando nas costas abrir, aí nós vamos agir com todo rigor. Vou escolher uns cinco meninos para quebrar e fechar a loja. Ou nós vamos se unir ou vai virar uma bagunça. Nós vamos quebrar a loja que estiver aberta. E eu assumo embaixo, tá. Leve sua mãe, seu pai, seu marido, seu filho, o funcionário, quem tiver, 11h em frente a prefeitura. Vamos ouvir o que a prefeita tem pra nos oferecer. Nós queremos um plano de ação de volta, de reabertura do comércio. Não adianta estar mais enganando... Não tem como chegar mais esse tipo de situação, porque já estourou. Estamos há 100 dias sem trabalhar e a repressão é só no Calçadão.”

Sábado foi tenso no Calçadão da Benjamin Constant

Houve confusão e empurrões durante a ação de fiscais e da Polícia Militar de fechamento das lojas e quiosques no Calçadão da Benjamin Constant, na manhã deste sábado (27), conforme mostra um vídeo gravado no local. 

A ação do Estado e da prefeitura gerou revolta. Primeiro os comerciantes interditaram a ponte Coronel Sebastião Dantas (concreto), depois foram para o Terminal Urbano. Eles fecharam parte da avenida Ceará, o acesso ao Terminal e a avenida Brasil. 

“Queremos trabalhar, queremos trabalhar”, gritaram durante o ato em frente ao Terminal os trabalhadores.

Os estabelecimentos estão fechados por força de decreto desde o dia 20 de março como medida de enfrentamento à covid-19.