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Vivendo os piores dias, Jordão está desabastecido de gás de cozinha e alimentos começam a faltar nas prateleiras

Vivendo os piores dias, Jordão está desabastecido de gás de cozinha e alimentos começam a faltar nas prateleiras

O dono de balsa Chagão, como é conhecido, diz que “a vida não está fácil”. Ele menciona que no inverno, a balsa dele tem capacidade para 16 toneladas. Com a seca extrema, não chega a 600 quilos. O Notícias da Hora abre a série “Municípios Isolados – Seca, desabastecimento, carestia e fome”, mostrando a realidade desses municípios e a importância dos aeródromos e da aviação regional para estas cidades.

A situação de Jordão, distante de Rio Branco 811 quilômetros, é de calamidade. Com os batelões praticamente ‘encalhados’ no porto da cidade, devido à seca do Rio Jordão, o município já enfrenta o desabastecimento de itens importantes como o gás de cozinha, por exemplo, além de gêneros alimentícios.

O ex-prefeito de Jordão Elson Farias, candidato a prefeito este ano pelo PCdoB à Prefeitura, fez um relato do sofrimento enfrentado pela população. Ele mencionou que os preços dos alimentos têm sofrido reajuste por conta que estão sendo transportados de avião. Isso encare o preço final por conta do frete.

“Jordão tem sofrido com os eventos climáticos. Primeiro as alagações, agora o verão intenso. O rio baixou demais e com isso começa a falta produtos: combustível que roda os carros e barcos. Hoje o litro de combustível é R$ 13 reais. Gás no Jordão não tem mais. Está desabastecido de gás de cozinha. Quando tinha era R$ 200 reais a botija. E outras coisas de necessidades básicas. Para puxar mercadoria de avião, qualquer coisa, o quilo é R$ 7,00 a R$ 8,00 para puxar para Jordão. Para exemplificar, um quilo de frango que custa R$ 9,00 em Tarauacá ou Rio Branco, ao colocar no avião, vai para R$ 18. Hoje, o quilo do frango em Jordão varia de R$ 20,00 a R$ 22,00. Os produtos começam a faltar nas prateleiras dos comércios locais”, disse Elson Farias.

Elson Farias conversou com um transportador de produtos de Tarauacá para Jordão. Chagão, como é conhecido, diz que “a vida não está fácil”. Ele menciona que no inverno, a balsa dele tem capacidade para 16 toneladas. Com a seca extrema, o trabalhador teve que “aposentar” a balsa e utilizar uma embarcação bem menor, que não chega a 600 quilos de produtos.