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POLÍCIA

Acre registra aumento no número de ocorrências com disparo de arma de fogo envolvendo agentes de Segurança fora de serviço

Acre registra aumento no número de ocorrências com disparo de arma de fogo envolvendo agentes de Segurança fora de serviço

O uso de arma de fogo por policiais do Acre em dias de folga e licenças, em locais privados ou públicos com aglomeração de pessoas ainda divide opiniões da sociedade. Um documento do Ministério Público do Acre (MPAC) revela que de 2017 a 2022 foram registradas 47 ocorrências envolvendo agentes de Segurança Pública. Os dados são do Sistema Oráculo, da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp).

De acordo com o promotor de Justiça, Rodrigo Curti, houve um aumento gradativo no período, saindo de três ocorrências em 2017 para nove em 2022. “O ano de 2021, no período da pandemia da Covid-19, foi o auge dos registros, com um total de 13 ocorrências”, revela.

Ele explica que do total dessas ocorrências, 21 foram em residência, 14 em vias públicas, 6 em bares, 2 em chácaras e somente 1 ocorrência registrada em balada/pub, posto de combustível, oficina mecânica e clube.

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“O desfecho dado às 47 ocorrências aponta que 37 delas foram finalizadas no próprio local, em 4 houve a condução do suspeito à delegacia, em 3 delas não há informação do desfecho adotado e somente em 2 casos houve a condução do policial miliar ao Quartel ou Batalhão”, pontua Rodrigo Curti.

Já, as ocorrências cujo desfecho foi finalizado após o patrulhamento da Polícia Militar feito no local, totalizaram 37 registros no serviço do 190, seja porque o suspeito não foi localizado ou se evadiu, local fechado; a vítima não quis dar prosseguimento à ocorrência ou nem quis se dirigir a delegacia; ou porque o suspeito justificou que estava soltando fogos de artifício no local, dentre outros motivos.

Com relação aos autores dos disparos, 18 deles eram policiais militares, sendo, dois da reserva ou aposentados; 11 eram policiais, cuja corporação não foi identificada — sendo 2 policiais aposentados; 10 eram policiais penais; 4 policiais civis; 2 delegados de polícia (não há informações se são federais ou estaduais); e 2 não foram informados se os suspeitos era agentes da segurança pública.

As informações fazem parte de um documento elaborado pelo Ministério Público do Acre e publicado no Diário Eletrônico do órgão no último dia 3.

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