A crise na Segurança Pública parece não ter fim, especificamente no Instituto de Administração Penitenciária (IAPEN). Desta vez, um grupo de agentes penitenciários, ligados à Associação dos Servidores do Sistema Prisional do Acre (ASSPEN/AC), informa que tem preparado um documento a ser entregue ao Ministério Público do Acre (MPAC) para que apure o pagamento de horas extras na Instituição.
Eles alegam que o valor pagos apenas com o gabinete da presidência é de R$ 144 mil, o que seria superior ao que é pago aos agentes que atuam no Complexo Francisco D’Oliveira Conde (FOC), que seria de R$ 135 mil.
Além disso, os agentes denunciam que há uma pequena parcela de agentes penitenciários sendo protegida pela direção do IAPEN. “Bolzoni fala para todos que é ‘amigo pessoal’ do Major Rocha é que nada tira ele da direção do IAPEN”, revela um agente ao Notícias da Hora que não quis se identificar.
Ainda de acordo com a fonte, Lucas Bolzoni arquivou o processo administrativo que havia contra ele por faltas ao trabalho. Ao assumir, ele teria trocado todos os membros da corregedoria.
Em resposta às acusações o diretor-presidente do Iapen, Lucas Bolzoni, disse a portaria é antiga, da gestão de Tião Viana. “Essa portaria que estão publicando é antiga. Vou chamar a ASSPEN para conversar. O que a gente precisa é conversar, mas não me procuram. Nunca deixei de atender ninguém”, disse Bolzoni acenando para um encontro com a ASSPEN na segunda-feira, 11.