Ao menos 20 presos ficaram feridos e dois morreram no presídio de Mocoví, em Trinidad, em Beni, na Bolívia, nesta segunda-feira, 10, após uma explosão no interior de uma cela da unidade prisional durante um conflito entre detentos, informa o site O Alto Acre, jornal eletrônico das cidades de Brasileia e Epitaciolândia.
A polícia boliviana investiga se há veracidade na informação de que os explosivos usados na hora do conflito entre os presos teriam sido levados por um brasileiro integrante do PCC, o Primeiro Comando da Capital, facção criminosa paulista.
Os detentos feridos, alguns dos quais mutilados, são atendidos no hospital da cidade de Beni.
A unidade prisional vive sob tensão após a guerra entre organizações criminosas pelo controle do local.
Entre os presos há brasileiros. Para reduzir os conflitos, autoridades bolivianas entraram em contato com o Itamaraty para tranferir os detentos brasileiros para um presídio no Brasil.
O boliviano Mauricio Soliz Rojas, condenado a 30 anos de prisão pelo envolvimento em uma rebelião no presídio de Palmasola em 2018, foi a primeira vítima identificada.