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POLÍCIA

Após acusar pitbull de ataque, missionária da JOCUM se nega a apresentar fotos do cachorro ferido

Após acusar pitbull de ataque, missionária da JOCUM se nega a apresentar fotos do cachorro ferido

A missionária Giselle Sales, integrante da organização cristã Jovens Com Uma Missão (JOCUM) e uma das envolvidas na polêmica morte do pitbull Thor, relatou ter vivido momentos de tensão e medo na última segunda-feira (28), em uma chácara localizada em Rio Branco, no Acre.

Segundo Giselle, um cachorro da raça pitbull invadiu o terreno onde ela mora com a família e atacou violentamente seu husky, causando ferimentos no pescoço e na pata do animal. A missionária afirmou que a chácara é devidamente cercada por arame e que o ataque teria ocorrido quando o pitbull, sem contenção adequada, rompeu a cerca e invadiu sua propriedade.

“Nosso objetivo era apenas separar os cães e afastar o pitbull do nosso husky. Tenho pressão alta, estou em tratamento para crises de ansiedade, e entrei em pânico ao ver a cena. Comecei a gritar de desespero enquanto o pitbull mordia nosso cachorro”, relatou Giselle.

A missionária enfatizou que o episódio ocorreu dentro de sua propriedade e negou que sua família tenha ido até a chácara de José Gomes, tutor do pitbull, para agredir o animal, como vem sendo divulgado. “Outras pessoas vieram nos ajudar porque o pitbull avançou com muita violência. Um cão desse porte precisa estar devidamente contido, e infelizmente isso não aconteceu”, destacou.

Giselle também chamou atenção para o risco à segurança de crianças que circulam pela área. “Se o pitbull atacou nosso cachorro, poderia facilmente ter atacado uma criança. Nossa reação foi para proteger nossas vidas e os animais que vivem conosco”, disse.

Ela reforçou ainda que seus cães são mantidos sob controle, com o portão sempre fechado, justamente para evitar qualquer incidente. “Nosso husky é grande e pode assustar, mas sempre foi criado de forma segura. A negligência, nesse caso, não foi nossa”, afirmou.

De acordo com o relato, o husky sofreu ferimentos visíveis, principalmente na pata e no pescoço — áreas consideradas comuns em ataques caninos, segundo especialistas. “O husky também tentou se defender e proteger a família instintivamente”, acrescentou Giselle, que disse ter precisado de ajuda de vizinhos após passar mal com a cena.

Apesar das graves alegações, a missionária se recusou a apresentar qualquer foto ou vídeo que comprovasse as lesões em seu cachorro, alegando querer “preservar a imagem do animal”. Nossa reportagem solicitou imagens para verificar a gravidade dos ferimentos mencionados, mas Giselle preferiu não disponibilizar nenhum registro.