“São reclamações de laudos inconclusivos, falta de equipamentos, de insumos e de estrutura que tem afetado sobremaneira o trabalho desta área”, diz o promotor de Justiça Tales Fonseca Tranin
Se a permanência no cargo de delegado-geral de Polícia Civil estava abalada com a denúncia de suposto recebimento de “rachadinhas”, a situação pode piorar para o delegado Henrique Maciel, politicamente falando. Isso porque o Ministério Público do Acre entrou com uma ação civil pública contra o Governo do Acre para que promova a estruturação do Departamento de Polícia Técnico-Científica da Polícia Civil, que incluem o Instituto de Identificação, Instituto de Análise Forense, Instituto Médico Legal e Instituto de Criminalística.
A ação civil pública foi proposta pelo promotor de Justiça Tales Fonseca Tranin, titular da Promotoria Especializada de Tutela do Direito Difuso à Segurança Pública. Em sua análise, Tranin menciona que “são reclamações de laudos inconclusivos, falta de equipamentos, de insumos e de estrutura que tem afetado sobremaneira o trabalho desta área”.
Ainda na ação, o promotor de Justiça requer ao Poder Judiciário, a interdição temporária do prédio do Departamento de Polícia-Técnico-Científica, até que sejam feitas as adequações necessárias.
“O MP acreano pede a adoção de providências no prazo de 180 dias para que seja realizada ampla reforma no prédio e implantação de novos espaços e estrutura adequada para cada instituto, assim como estruturação de pessoal e equipamentos, e também a imediata realização de concurso público para peritos, papiloscopista e médico legista, tendo em vista a carência desses profissionais”, diz material publicado pela assessoria do MPAC.