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POLÍCIA

Após polêmica com maconheiros, PM's são acusados pela Adufac de abuso na abordagem na universidade

Após polêmica com maconheiros, PM's são acusados pela Adufac de abuso na abordagem na universidade

A atuação da Polícia Militar do Acre no campus da Ufac ainda está rendendo polêmica. Nesta segunda-feira, 17, A Associação dos Docentes e das Docentes da UFAC (ADUFAC) emitiu nota repudiando a atuação de "alguns" PM's no espaço da universidade no trabalho de abordagem contra o uso de drogas.

A entidade considera que há policiais "abusando da autorização que lhes foi concedida pela Reitoria para que possam operar dentro dos limites do campus.
Ao invés de cumprir o seu dever e zelar pela segurança da comunidade universitária, esse policiais, usando como desculpa a intenção de coibir o uso de entorpecentes dentro do campus, tem abordado cidadãs e cidadãos que transitam ou permanecem nas dependências da unidade de ensino".

A associação diz que ainda que a PM "tem permitido que um produtor de vídeos sensacionalistas os acompanhe e filme as abordagens, expondo as pessoas a situações absurdamente vexatórias. Nos vídeos, alguns já com milhares de acesso na plataforma YouTube, é possível constatar que o único critério adotado para efetuar ou não as referidas abordagens é o preconceito dos próprios policiais filmados (“vê se esse aí tem cara de maconheiro”, é possível ouvir em um dos vídeos). Alguns desses vídeos divulgam mentiras como: “o consumo de drogas na UFAC deveria estar no Guiness Book”.

Semana passada, o jornalista Itaan Arruda, da TV Gazeta, foi detonado nas redes sociais, inclusive pelo comandante da PM, coronel Ulysses Araújo, após criticar na emissora de TV a abordagem policial a usuários de entorpecentes no espaço da universidade. O jornalista foi chamado de defensor de maconheiros.