Após a tentativa de fuga de 11 presos que estão no regime fechado, reclusos no complexo penitenciário Francisco d’Oliveira Conde, em Rio Branco, o Instituto de Administração Penitenciária (Iapen) emitiu nota para negar a falta de iluminação no local, e explicar o episódio envolvendo os detentos.
Como contou o NH, de acordo com o sindicalista José Janes, a situação do complexo prisional é ruim, e inclusive as lâmpadas nos corredores do FOC estão queimadas, dificultando a visão dos profissionais e ajudando os detentos da unidade prisional.
“Mesmo na escuridão da noite, com as luminárias da muralha todas queimadas e nenhuma poronga a nos clarear, conseguimos avistar os vultos se esgueirando por fora dos pavilhões e os detivemos. Não é fácil dar plantão sem nenhuma estrutura, só raça mesmo”, justificou o policial penal.
Segundo o órgão, “confirmada a situação, o Grupo Penitenciário de Operações Especiais (Gpoe) foi acionado, juntamente com os profissionais do Canil e demais policiais de plantão. Desta forma, foi identificado por meio de revista, que os 12 detentos da cela 7 tentavam fugir do pavilhão. Na cela foram encontradas cordas artesanais, conhecidas como terezas”, explicou.
Ainda segundo o problema na iluminação, o órgão destacou: “Quanto à informação de que as luminárias da unidade estariam queimadas, o que prejudicaria a atividade dos policiais, o Iapen esclarece que tal afirmação é infundada, uma vez que a iluminação do local se encontra em bom estado”, completou.