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POLÍCIA

Bairros perigosos terão “Conselho da Paz” formados por moradores

Bairros perigosos terão “Conselho da Paz” formados por moradores

O programa Acre pela Vida, lançado essa semana pela pasta de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) promete chamar a atenção e penetrar as comunidades mais perigosas de Rio Branco. Para isso, serão criados os “Conselhos da Paz”, dentro dos bairros, coletivos formados por moradores, onde serão discutidos os problemas do bairro.

Com os altos índices de violência, o governo do Acre decidiu mudar a estratégia de combate ao crime, e vai priorizar também as ações de prevenção, com resultados esperados a curto e médio prazo. Até então, explicou o secretário Paulo Cezar Santos, o trabalho estava focado na repressão.

“Até então se priorizou ações de repressão, e o que vemos agora é que não resolveu. Reprimir não diminuiu o número de ocorrências. Tanto as ocorrências, os casos aumentaram nos últimos anos, como também o número da população carraria, o que indica justamente o que a gente está apresentando. Precisamos trabalhar ações de prevenção”, explica.

A estratégia de criar os chamados conselhos é justamente para que a população possa discutir, dentro do coletivo, as formas e os problemas que ocorrem entre famílias ou grupos comunitários. Além disso, o Exército também vai interferir com ações de combate ao narcotráfico e também o comércio de armas.

“Estamos apresentando as estratégias de prevenção, como o Acre pela Vida, que tem um papel fundamental de combate à retroalimentação do crime, com foco nos jovens que estão sujeitos ao assédio das organizações criminosas que atuam em nosso estado e também no país”, completou.

Para realizar esse serviço de combate junto aos populares, a secretaria de Justiça e Segurança Pública também vai desenvolver, em parceria com outros órgãos, projetos que possam levar cidadania e “proteção social” aos moradores dessas regiões perigosas, dando oportunidade aos que poderiam ir para o mundo do crime.

“Nós temos também o abandono das nossas crianças e adolescentes o que deixa as portas abertas para a ação do crime. Nós tivemos diversas respostas após a reunião do governador em Brasília. A presença do exército hoje em Rio Branco é fruto de um documento que foi protocolado no Ministério da Justiça”, comenta o secretário.