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POLÍCIA

Cinco funcionários terceirizados da cozinha do presídio de Rio Branco são presos por tentativa de tráfico

Cinco funcionários terceirizados da cozinha do presídio de Rio Branco são presos por tentativa de tráfico

Cinco funcionários terceirizados que presta serviços na cozinha do Complexo Prisional de Rio Branco foram presos na manhã desta quinta-feira, 27, durante uma ação da Polícia Penal do Acre. A operação é um desdobramento de investigações iniciadas após a apreensão de 65 celulares, carregadores, drogas e tabaco dentro da unidade.

Segundo o presidente do Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen/AC), delegado Marcos Frank, os servidores identificaram um esquema de facilitação da entrada de materiais ilícitos na unidade prisional, o que levou à prisão dos cinco envolvidos.

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A operação ocorreu dias após uma grande apreensão dentro do sistema penitenciário do Estado. Na ocasião, foram encontrados 52 celulares no complexo penitenciário de Rio Branco, dois na penitenciária de Sena Madureira e o restante na unidade penitenciária número 4. Além dos telefones, foram apreendidos maconha e balanças de precisão, indicando um possível esquema de tráfico de drogas dentro das unidades prisionais.

O delegado Marcos Frank destacou que, a partir dessas apreensões, novos procedimentos foram adotados para reforçar a segurança e identificar os responsáveis pela entrada dos materiais ilícitos.

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“Desde o início acreditávamos no trabalho da Polícia Penal e no empenho dos servidores daquela unidade. Em nenhum momento duvidamos da conduta dos policiais penais, mas sabíamos da necessidade de rever procedimentos. Após observação, nossas suspeitas foram confirmadas. Hoje, cinco pessoas foram presas ao serem flagradas tentando adentrar com material ilícito na penitenciária, caracterizando tráfico de drogas, com agravante por ocorrer no interior de um estabelecimento penal.”

O presidente do Iapen ressaltou ainda as dificuldades estruturais e de pessoal enfrentadas pelo sistema penitenciário, mas afirmou que o órgão continua trabalhando para fortalecer o combate ao crime organizado dentro das unidades prisionais.

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A Polícia Penal informou que novas medidas serão adotadas para reforçar o controle e evitar que presos tenham acesso a objetos proibidos. O caso segue sob investigação para identificar outros possíveis envolvidos no esquema de tráfico dentro do sistema prisional.

As cinco pessoas detidas foram encaminhadas à Delegacia de Flagrantes (Defla) e devem responder por tráfico de drogas e associação criminosa, com penas agravadas por se tratar de crime cometido dentro de um ambiente prisional.

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