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POLÍCIA

Cocaína que passa pelo Acre, Amazonas e Rondônia é responsável por fazer circular o equivalente a 4% do PIB brasileiro, aponta estudo

Cocaína que passa pelo Acre, Amazonas e Rondônia é responsável por fazer circular o equivalente a 4% do PIB brasileiro, aponta estudo

Uma nota técnica, elaborada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, divulgada no começo da semana mostra que o Acre é um dos principais corredores para a entrada da cocaína produzida no Peru, Bolívia e Colômbia. A informação não é uma novidade, mas revela a necessidade de reforço nas fronteiras.

Além do Acre, Rondônia e Amazonas fazem fronteiras com esses países produtores do entorpecente que usam os rios e rodovias para acessar o Brasil e daqui ingressar no mercado europeu, africano e dos Estados Unidos.

“Na região Norte, os estados de Rondônia, Acre e Amazonas compartilham essas fronteiras, que são de vital importância para os fluxos de drogas que adentram o país para serem aqui consumidas ou encaminhadas para outros mercados, como EUA, Europa e África”, diz trecho do estudo Segurança Pública e Crime Organizado na Amazônia Legal.

O estudo é ainda mais revelador ao afirmar que a droga que passa pelo Acre e os demais estados da Amazônia Legal é “responsável por fazer circular o equivalente a 4% do PIB brasileiro, sendo que as rotas internacionais que passam pelos estados da Amazônia Legal responderiam por cerca de 40% desse volume de dinheiro”.

De acordo com o Fórum, “a combinação de uma extensa área territorial com um efetivo muito reduzido de policiais, sobretudo daqueles profissionais cuja atividade central está vinculada à investigação criminal, produzem as condições ideais para que as organizações criminosas do narcotráfico já instaladas aumentem a circulação de seus ativos, sobretudo a cocaína. Apesar disso, as apreensões da droga por parte das forças policiais, conforme se vê, estiveram em queda no último ano”.