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POLÍCIA

Com fronteiras dominadas pelo crime organizado, estudo revela necessidade de ampliação do raio de atuação das Forças Armadas no Acre e demais estados da Amazônia

Com fronteiras dominadas pelo crime organizado, estudo revela necessidade de ampliação do raio de atuação das Forças Armadas no Acre e demais estados da Amazônia

O estudo "Cartografias da Violência na Amazônia" divulgado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública esta semana mostra que todos os municípios do Acre da faixa de fronteira com o Peru e a Bolívia, com exceção de Porto Walter e Santa Rosa do Purus, são dominados por facções criminosas. O mesmo cenário é apresentado no Amazonas

O estudo comprova a forte pressão do narcotráfico internacional na região impulsionada por plantadores de cocaína e maconha da Colômbia, Peru e Bolívia.

No Acre, por exemplo, Acrelândia, Plácido de Castro, Capixaba, Xapuri Epitaciolândia, Brasileia, Assis Brasil, Sena Madureira, Manoel Urbano, Feijó, Jordão, Marechal Thaumaturgo, Cruzeiro do Sul, Rodrigues Alves e Mâncio Lima são dominados pelas facções como Bonde dos 13 (B13), Primeiro Comando da Capital (PCC), Comando Vermelho (CV) e Deus da Morte.

Entre estas cidades fronteiriças, destaque para Plácido de Castro, onde grupos bolivianos disputam o tráfico de armas e drogas, uma das principais rotas de fuga para roubadores de veículos da capital acreana.

O governo federal estuda intensifica a presença das Forças Armadas nestas áreas de fronteira, ampliando a faixa de atuação em mais 100 Km. Atualmente é 150 Km da fronteira para o interior dos municípios. Com a ampliação, o raio de atuação passa a ser de 250 Km.

Amazonas

Não é diferente do Acre a situação do Amazonas. Guajará, Atalaia do Norte, Benjamin Constant, Tabatinga, Santo Antônio do Içá, Japurá, São Gabriel da Cachoeira e Barcelos são cidades com a presença do crime organizado.