Frio e calculista. Este é o resumo do perfil do sargento da Polícia Militar, Erisson Nery, se levado em consideração o depoimento da mãe do menor Fernando de Jesus, Ângela Maria de Jesus, à Polícia em novembro de 2017. O adolescente foi executado com 6 disparos de arma de fogo dentro da residência de Nery, no bairro Areal.
De acordo com a mãe, o corpo do filho estava molhado quando deu entrada no Instituto Médico Legal (IML). Ela contou à Justiça, que soube que o policial mesmo percebendo que o filho estava morto, continuou atirando no menor e “propositalmente”, não prestou o socorro imediato.
A mãe não nega que o filho era usuário de drogas, mas revela que ele não tinha envolvimento com facções criminosas e nunca usou arma de fogo.
O depoimento de Ângela Maria está nos autos do processo que tramita na 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Militar, do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), que o Notícias da Hora teve acesso com exclusividade