O delegado de Polícia Civil, Railson Ferreira, que comanda a Delegacia de Feijó, foi vítima de homofobia nesta quarta-feira (29) enquanto cumpria um mandado de busca e apreensão em uma residência que fica localizada no município.
A irmã de uma mulher presa por agentes passou a agredir fisicamente um agente de polícia civil, no momento em que M.A.S.C passou a ofender o delegado Railson, chamando-o de gay, entre outros adjetivos.
“Quando eu estava conversando com um policial para que ele feche a porta e deixe as duas fora da delegacia para a gente continuar os nossos trabalhos internos e externo, porque a população já estava chegando para ser atendida, a Maria Antônia olha para mim, disse você deveria criar vergonha na cara . Deveria virar homem, seu gay safado. Aí eu disse Agora você está preso”, informou o delegado.
“Então, a gente foi cumprir o mandado na casa desse rapaz que mora no bairro Geni Nunes, aqui na cidade, e quando estávamos fazendo o mandado, respeitamos todos os direitos humanos da pessoa na qual a gente vai praticar o ato de busca e apreensão, não arrombamos a porta. Demos a voz de comando para que a pessoa abrisse a porta e a pessoa abriu a porta no tempo esperado. Quando abriram a porta a Maria Antônia, ela já nos recebeu me chamando de palavrões. O que é que esses caras estão fazendo aqui? Seus bandidos e Zé buceta?”, acrescentou em entrevista ao Notícias da Hora.
O delegado agradeceu o apoio recebido por seus colegas de trabalho após o ocorrido.
“Eu prefiro receber palavrões como filho da puta, Zé Buceta e entre outros, do que prender uma mulher. Contudo, quando atacam a minha orientação sexual, eu não tolero, não tolero porque eu não tenho porque tolerar. Eu sou muito mais digno do que qualquer outra pessoa, porque eu conheço a minha essência. Então, eu tenho agradecer a equipe de polícia que se sensibilizou com o caso”, disse.
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