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POLÍCIA

Estudo mostra que em 12 anos, mais de 3,5 mil acreanos perderam a vida para a violência

Estudo mostra que em 12 anos, mais de 3,5 mil acreanos perderam a vida para a violência

Ainda de acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, 2017 foi o ano mais sangrento, com 531 homicídios dolosos. Também revela que a redução dos casos de assassinatos começou a partir do primeiro ano do governador Gladson Cameli

Antes de pensar em políticas públicas de Segurança Pública, é importante entender o cenário e a escalada da violência. Diante disso, o Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2024 faz uma radiografia das mortes violentas intencionais (MVI) no Acre.

Na série histórica de 2011 a 2023, foram registradas no Acre 3.577 mortes violentas, que incluem feminicídios, latrocínios, lesão corporal seguida de morte e mortes decorrentes de intervenções policiais.

O estudo revela também uma escalada crescente no número de mortes a partir de 2011, primeiro ano de governo de Tião Viana (PT). Naquele ano foram registradas 148 mortes. O número subiu para 189, em 2012. De 2013 a 2015, houve uma estabilização e leve queda dos casos: 2013 (212); 2014 (213); 2015 (212).

A partir de 2016, com a chegada de grupos criminosos do Sudeste do país, como o PCC, de São Paulo, e o Comando Vermelho (CV), do Rio de Janeiro, o Acre experimentou dias sangrentos. Foram registrados 371 assassinatos naquele ano. Em 2017, subiu drasticamente para 531 mortes. Foi o ano mais violento da série histórica. Em 2018, o número caiu para 417 mortes, caindo mais ainda no ano seguinte, com 319 mortes, primeiro ano de gestão do governador Gladson Cameli (PP). Em 2020, foram três mortes a mais que o ano anterior: 322 vítimas. O ano de 2021 registrou-se uma queda drástica nos casos de homicídios dolosos, com 192. Porém, em 2022, voltou a subir: 237 casos. Fechando a série, 2023 teve 214 mortes violentas intencionais.