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POLÍCIA

Ex-prefeito Gedeon Barros foi morto numa “queima de arquivo”; cinco dos sete suspeitos não devem se tornar réus por insuficiência de provas

Ex-prefeito Gedeon Barros foi morto numa “queima de arquivo”; cinco dos sete suspeitos não devem se tornar réus por insuficiência de provas

Os possíveis mandantes Carmélio da Silva Bezerra, conhecido como Veio, e Liomar de Jesus Mariano, o Mazinho, além de Weverton Monteiro de Oliveira, vulgo Bolacha, Antônio Severino de Souza, o Pirata, e Cleberson Rodrigues do Nascimento, vulgo Polaco, devem ser inocentados por insuficiência de provas ainda na fase de recebimento da denúncia na Justiça.

 

O Ministério Público do Acre (MPAC) pediu a impronúncia de cinco dos setes presos, acusados de planejar e matar, o ex-prefeito de Plácido de Castro Gedeon Barros. O crime aconteceu em Rio Branco, em maio de 2021.

O documento, que pede a impronúncia da maior parte dos acusados de planejar a morte de Gedeon, é assinado pelos promotores Ildon Maximiano Peres Neto e Carlos Augusto da Costa Pescador. Os fatos vieram à tona na manhã desta sexta-feira (14) em reportagem veiculada pela TV 5, no Programa Café com Notícias, e assinada pelo jornalista Ecimário Carvalho. O parecer do MPAC é de 25 de fevereiro deste ano.

Entre os que não devem virar réu na ação são: Carmélio da Silva Bezerra, conhecido como Veio, e Liomar de Jesus Mariano, o Mazinho. Eles são apontados como os mandates.

Segundo o parecer, as provas levantadas pela Polícia Civil no inquérito também não são suficientes para tornar réus Weverton Monteiro de Oliveira, vulgo Bolacha, Antônio Severino de Souza, o Pirata, e Cleberson Rodrigues do Nascimento, vulgo Polaco.

Ainda de acordo com Ildon Maximiano Peres Neto e Carlos Augusto da Costa Pescador, as provas testemunhais e documentais não confirmam os depoimentos de João da Silva Cavalcante, delator do caso. Sairon Gonçalves é a sétima pessoa denunciada. Ele e João Cavalcante foram os executores da morte de Gedeon Barros.

Em um trecho do parecer, os promotores afirmam que, de acordo com as testemunhas ouvidas, Gedeon foi morto numa espécie de “queima de arquivo”, isso porque seus executores não tinham qualquer conexão com o ex-prefeito. O ex-gestor também tinha dívidas com terceiros e era investigado pela Polícia Federal “por suposto desvio de verba pública”, além de “acobertar terceiros”. “Não fica dúvida de que o assassinato é uma clara ação de queima de arquivo, donde a torpeza, também por suas características mercenárias”.