Um estudo do Instituto Igarapé, que analisa crimes ambientais cometidos na Amazônia Legal, tendo como fonte operações da Polícia Federal no período de 2016 a 2021, revela que 48% das operações foram deflagradas para combater a extração ilegal de madeira.
Na sequência, o estudo mostra que 33% dessas operações foram para coibir o desmatamento ilegal. Outros 14% estão ligados ao combate à grilagem de terras públicas. Apenas 5% dessas operações tiveram como alvos atividades ligadas a agropecuária, com passivo ambiental.
Os dados estão artigo “Ecossistema do Crime Ambiental na Amazônia: uma análise das economias ilícitas da floresta”, que tem como autores os pesquisadores Laura Trajber Waisbich, Melina Risso, Terine Husek e Lycia Brasil.