Os funcionários da Energisa, Gleilson Souza de Jesus e Lucas de Melo Costa, registraram um boletim de ocorrência nesta terça-feira (26) na Delegacia de Polícia da 5ª Regional informando que foram obrigados a religar a energia elétrica na casa do diretor de Polícia Civil, Josemar Portes, no bairro Raimundo Melo, depois de serem ameaçados pelo delegado com uma arma.
A versão dos trabalhadores, entretanto, é diferente da do delegado, conforme registros dos PM's que atenderam a ocorrência e do boletim na delegacia.
O delegado informou a uma guarnição da Polícia Militar, chamada por ele próprio, que a conta estava paga. Já os dois servidores dizem que foram à residência do delegado para cortar a energia, segundo eles, por atraso no pagamento e Josemar saiu da casa ameaçando-os em posse de arma de fogo, obrigando-os a fazer a religação e ainda deu voz de prisão aos funcionários.
"Realizaram o corte de energia, porém, estava de posse do comprovante de pagamento da tarifa diante de serviço irregular, deu a voz de prisão aos funcionários da empresa que diante de ameaça de serem conduzidos religaram a luz elétrica", diz um registro de ocorrência da PM.
Os servidores afirmaram que toda ocorrência foi gravada e está sob o poder da Energisa. O setor jurídico da empresa deve acionar a Corregedoria da Polícia Civil.