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POLÍCIA

Gefron prende suspeito de atuar como coiote no transporte de imigrantes do Brasil para o Peru

Gefron prende suspeito de atuar como coiote no transporte de imigrantes do Brasil para o Peru

Com o suspeito foram apreendidos mais de R$ 60 mil em espécie

O Grupo Especial de Fronteiras (Gefron) prendeu no início da noite desta segunda-feira, 15, um homem suspeito de atuar como coiote no transporte de imigrantes do Brasil para o Peru. Com ele foram apreendidos mais de R$ 60 mil em espécie, além de dólares e soles peruanos. A prisão aconteceu na BR 317, que liga as cidades de Brasileia e Assis Brasil.

O Gefron tem atuado na cidade de Assis Brasil na tentativa de minimizar os impactos da crise causada pela presença dos imigrantes, resguardando aquilo que é de competência do estado do Acre ao prestar o devido apoio às forças federais.

No início da noite desta segunda-feira, durante buscas em veículos que transportavam imigrantes da capital para Assis Brasil, um homem, suspeito de atuar como coiote foi preso com mais de R$ 60 mil em espécie, além de dólares e soles peruanos, o que consolida o crime de evasão de divisas, uma vez que a passagem para outro país como o Peru não permite a entrada de tais valores sem qualquer declaração na Receita Federal.

De acordo com informação do Gefron, a Polícia Federal verifica outras provas como passagens e a vinda do suspeito do estado de São Paulo, acompanhado de aproximadamente 80 haitianos, além de mensagens e também demais anotações em documentos apreendidos. Com isso, será verificada a possibilidade de se configurar os crimes de tráfico internacional de pessoas e também imigração ilegal.

Para o delegado de Polícia Civil, Rêmulo Diniz, as apreensões e prisão foram importantes, uma vez que desarticulam ação de organização criminosa que tenta levar imigrantes para Assis Brasil.

“Já temos pessoas de oito nacionalidades na cidade de Assis Brasil com destino a países como Estados Unidos e região europeia, passando aqui pelo território brasileiro e depois levando para o Peru. Esses coiotes cobram valores altíssimos para que essas pessoas sigam suas viagens, articulando tanto a viagem quanto a estadia nas cidades onde eles devem permanecer”, ressaltou o delegado.