Colecionando derrotas nos tribunais superiores, o fisioterapeuta Ícaro José da Silva Pinto, que em agosto de 2020 atropelou e matou a jovem Jonhliane Paiva, perdeu mais uma. O ministro do Supremo Tribuna Federal (STF), Gilmar Mendes, negou o pedido de habeas corpus impetrado pela defesa.
A defesa pedia a revogação da prisão preventiva e que fossem impostas medidas cautelares ao réu. O pedido não foi acatado por Mendes, que argumentou que o fisioterapeuta estava sob efeito de álcool no dia do acidente e em alta velocidade, assumindo o risco de matar.
“Como se vê, o paciente, sob influência de álcool, conforme o impetrante assume, conduzia seu veículo em alta velocidade quando ceifou a vida de uma motociclista e abandonou seu veículo para dificultar as investigações”, pontua o ministro em sua decisão.
No entendimento de Mendes, o réu deve permanecer preso para o bom andamento processual e a manutenção da ordem pública, o que não poderia acontecer caso Ícaro seja posto em liberdade.