..::data e hora::.. 00:00:00
gif banner de site 2565x200px

POLÍCIA

Grupo criminoso transformou peão em fazendeiro fictício para burlar o Fisco Estadual

Grupo criminoso transformou peão em fazendeiro fictício para burlar o Fisco Estadual

A 5° fase da "Operação Fake Bois - A Queda do Peão", que investiga esquema fraudulento de organização criminosa em crimes de sonegação fiscal e crimes correlatos com uso de laranjas para transações milionárias, efetuou 5 prisões e cumpriu 6 mandados de busca e apreensão nos estados do Acre e Rondônia. As investigações tiveram início há 5 meses.

Além disso, foram bloqueados R$ 2.176.000,00 da organização criminosa. Na operação, 7 veículos de luxo, incluindo caminhonetes, foram apreendidos. Uma carreta também foi alvo da operação no valor de R$ 1 milhão, incluindo também uma motocicleta.

Os investigadores também apreenderam R$ 27.500,00 em dinheiro e joias na casa de um dos acusados, além de uma arma de fogo.

De acordo com o delegado-geral de Polícia Civil Josemar Portes, a Operação Fake Bois – A Queda do Peão “é só mais uma fase, outras virão”. Segundo ele, a cada operação uma nova é desencadeada.

WhatsApp_Image_2021-10-18_at_10.41.18.jpeg

WhatsApp_Image_2021-10-18_at_09.07.50.jpeg

A operação foi deflagrada pelo Grupo de Enfrentamento Contra os Crimes de Ordem Tributária (Gecot), que conta com cinco delegados e mais de 20 agentes de Polícia Civil e escrivães. O Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf) e a Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) também participam da operação policial.

Segundo o delegado Rodrigo Noll, o fazendeiro investigado, que não teve a identidade revelada, utilizava o nome de um peão como laranja para esconder a fraude tributária. “Eles transformaram esse peão em fazendeiro fictício. Esse peão não tem bens, não tem endereço fixo. Ele foi sequer foi encontrado até o momento”, disse o delegado ao explicar que todo débito que recairia sobre o fazendeiro verdadeiro, recaiu sobre o fazendeiro fake.

O delegado Pedro Resende descartou a participação de servidores públicos no esquema. “De fato não existe. Cada vez que tem uma operação mais pessoas são investigadas. Nós não investigamos pessoas, investigamos fatos. O que não pode é fecharmos os olhos para o que está acontecendo. Estamos elucidando fatos, não vamos atrás de prejudicar ninguém”, disse o delegado.

WhatsApp_Image_2021-10-18_at_10.41.19.jpeg

WhatsApp_Image_2021-10-18_at_09.07.45.jpeg