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POLÍCIA

Henrique Maciel diz que advogada presa sob suspeita de ser ‘mensageira do crime’ não tinha acesso a investigações e não ‘assinava nada’

Henrique Maciel diz que advogada presa sob suspeita de ser ‘mensageira do crime’ não tinha acesso a investigações e não ‘assinava nada’

O delegado-geral de Polícia Civil, Henrique Maciel, respondeu a informação publicada nesta segunda-feira (4) pelo Notícias da Hora a respeito do caso da advogada Glenda Fernanda Santos, presa em uma operação suspeita de ser pombo-correio do crime.

Ele explicou que a servidora em questão era cargo comissionada, que entrou na gestão em outubro do ano passado, pedindo exoneração em março deste ano. Henrique Maciel deixou claro que Glenda não tinha contato com a condução de nenhuma investigação, muito menos assinar documentos.

“Essa moça ela foi contratada em outubro para ajudar na parte administrativa do jurídico. Mas, tem a chefe do jurídico que é uma comissionada, que é a Jéssica, que é ela que assina todo documento. E essa moça passou cinco ou seis meses no máximo e ela pediu para sair em março, dia 24. Aí tem esse curso aí, que tem a relação, tem várias pessoas que foram, mas apagaram. É normal da administração, vai várias pessoas, terceirizados, quem é colaborador. E outra, onde ela trabalhava não trabalha com investigação, é só questão administrativa. Não tem acesso a Sinesp, a PPE. Não tem acesso a nada disso”, explicou.

Ao Notícias da Hora, Henrique Maciel reforçou que Glenda não assinava nada. “As investigações contra esses advogados iniciaram em janeiro ou fevereiro. Mas tudo bem, ela saiu daqui. Eu não sei da vida dela. Eu só sei que ela passou esses meses aqui, mas ela não assinava nada. Ela fazia apenas auxiliar ali em pesquisas, colaborando ali. Aí o pessoal quer ligar de novo, os adversários, a moça, a advogada que foi presa, com a minha gestão. Setor jurídico não trata com investigação e jamais ela assinava nada”, pontua.

Henrique Maciel voltou a comentar a respeito da denúncia de que um rádio de uso da Polícia Civil foi apreendido com o filho do coordenador de Recursos Humanos, Almir Fernandes Filho, em uma Operação deflagrada pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco). Ele frisou que não tem nada que desabone a conduta de Almir Filho e que tudo não passa de uma tentativa de ligar fatos desconexos à sua gestão.

“Estão querendo ligar um rádio que foi pego com um filho de um servidor meu, que é do Recursos Humanos, que esse rádio ele não funciona, desde 2019 ele não funciona mais (sistema mudou do analógico para o digital). E não tem nenhuma investigação com relação a rádio em que aparece o nome do nosso servidor. Nada. Nem na Corregedoria, nem na Inteligência, nem na própria Draco. Em nenhum momento tem o nome desse rapaz. É um servidor de carreira, é um servidor público, com mais de 30 anos de serviços”, relatou.