Um homem identificado como Pedro Alves da Silva Neto, de 27 anos, conhecido como “Pedrinho”, foi executado com vários disparos de arma de fogo na noite desta segunda-feira, 10, na Rua Soscibene, bairro Belo Jardim II, região do Segundo Distrito de Rio Branco. A vítima fazia parte do sistema de monitoramento eletrônico.
Segundo informações repassadas por populares, foram ouvidos cerca de 15 disparos. Um homem, que se identificou como pastor de uma igreja evangélica, saiu para verificar o que havia ocorrido e encontrou a vítima caída em um terreno de uma casa abandonada.
Ferido gravemente, Pedro Alves ainda recebeu socorro, mas não resistiu aos ferimentos e morreu antes da chegada do atendimento médico. A ambulância 02 do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionada, porém nada pôde ser feito, pois a vítima já estava sem vida.
De acordo com informações da Polícia Militar, equipes do 2º Batalhão receberam, via COPOM, denúncias de disparos de arma de fogo nas proximidades. Ao chegarem ao local, não encontraram suspeitos, mas realizaram patrulhamento ostensivo e preventivo por várias horas.
Cerca de duas horas depois, os militares foram novamente acionados — desta vez para atender uma ocorrência de tentativa de homicídio. Ao retornarem ao local, encontraram Pedro Alves desacordado e acionaram o SAMU.
Investigadores da Delegacia de Pronto Emprego (EPE) e da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP)estiveram no local, acompanhando os trabalhos da Perícia Técnica-Científica (DPTC).
As primeiras informações apontam que a vítima pode ter sido atraída para uma emboscada. Segundo relatos, o imóvel onde o crime ocorreu seria usado como ponto de venda de drogas. Pedro Alves teria sido recebido a tiros ao chegar ao local, sendo a maioria dos disparos pelas costas.
Após os levantamentos e os procedimentos periciais, agentes do Instituto Médico Legal (IML) removeram o corpo para a sede do órgão, onde foi submetido a exame cadavérico.
No local, foram encontradas várias cápsulas de munições calibres .380 e 9 mm. Consultas ao sistema judicial revelaram que a vítima possuía diversas passagens pela polícia, inclusive por um homicídio ocorrido em 2019, que teve como vítima Jhonatan Andrade Vieira, de 28 anos.
O caso será investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).