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POLÍCIA

Homem é flagrado estuprando sobrinha de 11 anos, é espancado por familiares e preso, diz polícia

Homem é flagrado estuprando sobrinha de 11 anos, é espancado por familiares e preso, diz polícia

Segundo a Polícia Civil, ele é suspeito de abusar sexualmente de outra afilhada da mesma idade. Suspeito foi casado por 22 anos com uma tia das meninas.

Um homem de 57 anos foi preso em flagrante suspeito de estuprar a afilhada de 11 anos em Itapoá, no Litoral Norte catarinense. Segundo a Polícia Civil, familiares flagraram o ato, na segunda-feira (20), e espancaram o homem. Ele é suspeito de abusar sexualmente de outra afilhada da mesma idade. 

O suspeito está sob custódia de policiais em um hospital de Joinville, na mesma região. Segundo o delegado Eduardo Defaveri, nesta terça-feira (21), o pedido de prisão preventiva foi aceito pela Justiça. 

A investigação também constatou que o suspeito fazia videochamadas com com as vítimas e pedia vídeos de cunho sexual para elas (leia abaixo).

De acordo com o investigador, o homem foi casado por 22 anos com uma tia das meninas.

Como o casal havia se separado, o homem estava morando em Laguna, no Sul do estado. O delegado conta, porém, que o suspeito insistiu para passar o Carnaval junto dos familiares da ex- companheira, em Itapoá. 

Flagrante 

Na tarde de segunda-feira, de acordo com Defaveri, o homem foi flagrado pela ex-sogra, avó das meninas, se masturbando em frente a uma delas. Ela chamou os familiares que estavam na casa. Após uma discussão, o homem partiu pra cima dos que estavam no local. 

Vizinhos entraram na briga assim que ouviram o homem ser chamado de "estuprador". Ele começou a ser agredido. A Polícia Militar foi acionada. 

"Ele tentou explicar para a ex-esposa que nunca tinha transado com elas, mas em nenhum momento negou os outros atos libidinosos, que também configuram estupro de vulnerável", informou o delegado.

Suspeito pedia vídeos para as meninas
 
Delegado Defaveri diz que há elementos que comprovam que o tio abusava sexualmente das duas primas. 

O investigador conta que o suspeito fazia videochamadas com frequência com as vítimas e, durante os vídeos, cometia atos libidinosos e ainda pedia vídeos de cunho sexual para elas. 

"Ele as obrigava a gravar os vídeos. Após ser descoberto, em uma conversa após estuprar a sobrinha, os pais gravaram as meninas contando a situação e levaram para a delegacia. Também por meio de áudios, ele confessa o que fazia para um amigo. Então tem muitos elementos probatórios [para acusá-lo]", informa o investigador. 

Para que as afilhadas não relatassem a situação, segundo Defaveri, ele as ameaçava e oferecia dinheiro. Os pais não tinham conhecimento desses contatos por telefone.

Um inquérito policial foi aberto na delegacia de Itapoá para investigar o caso.