James Oliveira Mourão, 34 anos, executado a tiros na última terça-feira, 5, na rua Franco Silva, bairro Cidade do Povo, não foi morto por causa de agiotagem. Uma fonte da Polícia Civil revelou ao Notícias da Hora que a vítima morreu por estar envolvido com a mulher de um líder faccionado.
De acordo com a fonte, a vítima trabalhou por algum tempo em um comércio no bairro Triângulo até que saiu para integrar a facção Bonde dos 13 à convite de conhecidos.
Ainda segundo a fonte, James Mourão começou a trabalhar como cobrador de um agiota, primo de um dos líderes do B13, foi nessa época que ele passou a se relacionar com a mulher de um outro líder, identificado pela polícia como "Jeremias".
Quando "Jeremias" soube da traição resolveu "conversar" com a esposa que negou a relação, mas disse que era constantemente assediada pela vítima.
"No submundo do crime atitudes dessa natureza não são perdoadas. O cara (Jeremias) poupou a mulher, mas resolveu cobrar o vacilo do James e ordenou a sua morte. Ele, o James, ainda foi avisado que iria morrer, mas não acreditou e acabou executado no meio da rua", comentou o policial.
As investigações estão sob a responsabilidade da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) e já estão bem avançadas.