A juíza de Direito Luana Albuquerque, da 1ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Rio Branco, determinou que Euclides Alves de Oliveira, suspeito de matar a companheira em Cobija, na Bolívia, em 2018, na frente do filho deles deve ir à Júri Popular.
Conforme os autos, o homem teria matado a vítima com tiros por causa de ciúmes. A denúncia foi apresentada ao Judiciário em março de 2020.
Segundo a decisão, ele deve ser julgado por homicídio qualificado por motivo torpe, feminicídio, violência doméstica e crime cometido na frente do filho do casal.
A magistrada registrou, ao pronunciar o réu, que Euclides confessou ter matado a esposa. Além disso, Luana Albuquerque escreveu em sua decisão que a morte foi ocasionada por motivo fútil. Uma ligação não identificada foi o motivo para que o suspeito matasse a mulher.
“O motivo fútil consistiu no fato de que o agente tinha ciúmes e isso gerava constantes brigas entre o casal, e no dia do crime a vítima teria recebido uma ligação não identificada, o que gerou a conduta”, registrou a magistrada.