Condenado a 10 anos e 10 meses de prisão por homicídio simples, com dolo eventual, e 1 ano e 3 meses e 17 dias por embriaguez ao volante e omissão de socorro, Ícaro José da Silva Pinto, envolvido na morte da jovem Johnliane Paiva teve o seu celular apreendido pela Justiça do Acre nesta quarta-feira (08) enquanto cumpre a pena no Batalhão de Operações Especiais (Bope), em Rio Branco (AC).
Ícaro tinha acesso ao celular por conta dos estudos via Educação a Distância (EAD), mas uma denúncia aponta que o detento estaria usando o telefone para outros fins.
"Possivelmente teria exorbitado a finalidade da autorização do uso do aparelho celular, que lhe foi liberado apenas para realizar o estágio supervisionado de forma virtual nos termos do despacho [...] Sendo assim, suspendo a autorização do uso do aparelho celular para o estágio supervisionado, determinando que o Comandante do Bope ou Oficial do dia no Bope realize a imediata apreensão do objeto", diz parte da decisão da 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Militar.
A vítima, de 30 anos, pilotava a sua moto a caminho do trabalho em um supermercado quando foi atingida pela BMW dirigida por Ícaro a mais de 155 km/h. Jonhliane foi arremessada a 70 metros de distância.
Alan Lima, que conduziu o outro veículo envolvido no acidente, também foi condenado a 7 anos e 11 meses no regime semiaberto por homicídio simples, com dolo eventual.