Passavam das 18h quando o conselho de sentença entregou ao Juiz da 2ª Vara do Tribunal do Juri e Auditoria Militar, Alesson Braz, o resultado do julgamento de Ícaro Pinto e Alan Araújo sobre o atropelamento e morte da comerciária Jonhliane Paiva, ocorrido no dia 6 de agosto de 2020, na avenida Antônio da Rocha Viana.
O magistrado proferiu a sentença em que Ícaro Pinto foi sentenciado a 10 anos e 10 meses de reclusão em regime fechado e mais 1 ano e 3 meses e17 dias de detenção, pelos crimes de homicídio simples, embriaguez ao volante e omissão de socorro e Alan Araújo a 7 anos e 11 meses de reclusão em regime semiaberto pelo crime de homicídio simples.
De acordo com decisão do juiz, Ícaro Pinto poderá recorrer da decisão preso, enquanto Alan Araújo poderá recorrer em liberdade com o alvará de soltura expedido ainda hoje. Ele usará tornozeleira eletrônica.
Em caráter de indenização, por danos morais, os réus foram condenados a pagar R$ 150 mil, sendo que Ícaro pagará R$ 100 mil e Alan pagará R$ 50 mil.
A titulo de pensão por morte, Ícaro pagará para a mãe de Jonhliane R$ 977,77 de forma vitalícia. Já, Alan Araújo pagará R$ 488,88 de pensão vitalícia.
Durante toda leitura da sentença, Ícaro Pinto e Alan Araújo ficaram de cabeça abaixada e choraram com a decisão do conselho de sentença.
Familiares dos réus também choraram muito enquanto os familiares de Jonhliane Paiva afirmaram estar aliviados com a condenação dos jovens.
"Essa decisão jamais trará minha filha de volta, mas posso dizer que a justiça foi feita e os culpados pela morte dela irão pagar por esse crime", declarou Raimunda Paiva, mãe de Jonhliane.