Nas primeiras horas da manhã desta sexta-feira, 13, a Polícia Civil realizou uma operação para prender os irmãos Sebastião Weverton Lima de França, vulgo Casquinha, 29 anos, e Emerson Ferreira Lima, 37, ambos com sentenças condenatórias que somadas ultrapassam os 130 anos de prisão. A ação contou com 20 policiais do grupo especializado formado por integrantes das divisões especializadas da Polícia Judiciária.
Casquinha, que foi condenado a 108 anos de prisão por crimes de homicídio, roubo e tráfico de drogas, fugiu juntamente com outros 25 presos do Complexo Prisional de Rio Branco Francisco D’Oliveira Conde – FOC.
Já Emerson Lima estava foragido do presídio estadual desde 2015. Ele possui duas sentenças condenatórias, uma por roubo (07 anos) e uma por latrocínio (22 anos), por ter torturado e executado com requintes de crueldade com dois tiros na cabeça o policial militar Jussivan Teles Nogueira, de quem subtraíram vários objetos.
Crime foi praticado em setembro de 2009, no bairro Mauri Sergio, hoje conhecido como Recanto dos Buritis.
Os irmãos ‘Lima’ foram presos na casa de familiares no bairro Recanto dos Buritis. Casquinha ainda tentou empreender fuga, porem foi detido pelos policiais civis. Na tentativa de despistar os investigadores, Emerson Lima apresentou dois nomes falsos até ser identificado pelo setor de inteligência da Polícia Civil.
O Delegado Geral da Polícia Civil do Acre, José Henrique Maciel Ferreira destacou a parceria e o apoio do MP e TJ na concessão dos mandados de busca dos foragidos.
“Nestas prisões vale destacar a celeridade do Ministério Publico (MP) e do Tribunal de Justiça (TJ) na analise e concessão das medidas cautelares que possibilitou a captura dos foragidos, isso demonstra que a união de forças no combate a criminalidade sempre apresenta bons resultados”, disse.
O Delegado Geral enfatizou ainda que: “O Departamento de Inteligência e as Divisões Especializadas da Polícia Civil continuarão trabalhando para efetuar mais prisões de delinquentes de alta periculosidade que cometeram crimes hediondos no Estado. Estamos atento a tudo que tem ocorrido no Acre e temos agido com a força e os rigores da Lei”, declarou Henrique Maciel.
Os foragidos foram levados à sede do Departamento Especializado de Investigações Criminais – DEIC onde prestaram depoimento e logo em seguida encaminhados ao presídio estadual.