Uma jovem de 23 anos foi esfaqueada 39 vezes enquanto aguardava o início das aulas na Escola de Formação de Professores Simón Bolívar, em Caranavi, Na quarta-feira, 16. O autor do feminicídio confessou o crime alegando vingança.
A vítima, Kamilla, sonhava em ser professora e deixou órfã uma filha de 5 anos. O ataque ocorreu dentro da sala de aula, com uma faca de cozinha. A brutalidade do crime chocou os estudantes presentes, muitos deles brasileiros.
A mãe da jovem, Salome Zunga, fez um apelo por justiça e pediu a pena máxima para o assassino, que foi transferido para a sede da Força Especial de Combate à Violência (Felcv). O presidente da Bolívia, Luis Arce, também se manifestou nas redes sociais, exigindo rigor máximo na punição.
“Eu fiquei chocado, nem consegui ver o vídeo que está circulando na internet", disse”, disse O brasileiro Flávio Dias, de 34 anos, estudante de medicina em Santa Cruz de La Sierra. A hipótese de ciúmes também está sendo investigada pela polícia
Robson Ignácio, psicanalista e estudante de medicina, descreveu o ato como “agressivo e desumano. "Como podemos conviver com alguém que amamos e, ao mesmo tempo, atacá-la com tanta violência dentro de uma sala de aula”. O crime continua sendo investigado, e os estudantes presentes no local podem ser chamados a depor.