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POLÍCIA

Jovem que denunciou suposto estupro é ouvida pelo MPAC, que alerta: “Ato de extrema gravidade”

Jovem que denunciou suposto estupro é ouvida pelo MPAC, que alerta: “Ato de extrema gravidade”

A estudante de odontologia Bruna Silva (23), vítima de suposto estupro, foi ouvida nesta terça-feira (30) no Centro de Atendimento à Vítima do Ministério Público Estadual, onde recebeu o primeiro acolhimento.

O caso veio à tona pelas redes sociais e repercutiu a partir de matéria publicada no Notícias da Hora.

Em sua página oficial no Instagram, o Ministério Público lembrou que “sem consentimento, não é sexo. É estupro. É crime hediondo”.

“Segundo a legislação brasileira, é estupro "constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso". É também crime hediondo, pois é considerado um ato de extrema gravidade. Por isso, ao agressor não é permitido o pagamento de fiança, anistia ou indulto. O MPAC por meio do Centro de Atendimento à Vítima (CAV), acompanha o caso de uma estudante que usou as redes sociais para denunciar ter sido vítima de violência sexual, em Rio Branco.
Nesta terça-feira, a jovem foi ouvida no CAV, onde recebeu o primeiro acolhimento. O MPAC está oferecendo atendimento humanizado, por meio de uma equipe multidisciplinar, e também acompanha as investigações sobre o caso. A vítima já possui uma medida protetiva de urgência. A Lei 14.550/2023 determina proteção imediata a mulheres que denunciam violência”, diz a publicação do MPAC.

O caso

O acusado é Higor Lima, que se identifica como profissional físico e enfermeiro em seu perfil no Instagram.

Bruna Silva denuncia que Higor ofereceu-lhe uma carona para casa após sair de uma boate. Bruna aceitou, confiando na familiaridade com o homem.

Contudo, o que se seguiu foi uma sequência de eventos traumáticos. Bruna explicou que, apesar de recusar as investidas de Higor, ele a levou para uma rua sem saída, onde começou a agredi-la fisicamente.

A jovem relatou que as agressões e o estupro duraram cerca de duas horas, das 5h às 7h da manhã, período que descreveu como "as duas horas mais demoradas da minha vida".