Diego da Silva, 24 anos, o “Dieguinho” e Douglas Silva Menezes, 19, o “Loirinho”, se apresentaram, na companhia de advogados, na tarde de quinta-feira, 6, na sede da Divisão Especializada em Investigações Criminais – DEIC, para prestar esclarecimentos ao delegado Marcus Cabral, da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa – DHPP, responsável pelo caso que apura a morte do subtenente da Polícia Militar do Acre, Amarildo Barbosa.
A dupla teve suas fotos divulgadas nas redes sociais como suspeitos da morte do militar, vítima de tentativa de latrocínio, crime ocorrido na última segunda-feira, 3 de fevereiro.
Douglas “Loirinho” chegou a gravar um vídeo afirmando que provaria sua inocência e avisou que se apresentaria a autoridade policial para esclarecer os fatos.
Na tarde de ontem (quinta-feira) o advogado do acusado procurou a Direção Geral da Polícia Civil para tratar da condução do seu cliente até a especializada. A condução de Douglas “Loirinho” foi realizada por policiais da Coordenadoria de Recurso Especiais – CORE e acompanhada pelo delegado Cleilton Videira, Diretor de Polícia da Capital e do Interior – DPCI.
De acordo com o delegado Marcus Cabral, a dupla negou o envolvimento na morte de Amarildo Barbosa apresentando álibi de que estavam em casa na companhia de familiares no momento do crime.
“Eles negaram qualquer participação nesse crime e afirmaram estar em suas residências com familiares na hora em que acontecia a ação criminosa. Eles foram ouvidos e liberados, mas a Polícia Civil está trabalhando com afinco e nossos investigadores estão realizando uma série de diligências e levantando informações para chegarmos ao autor ou autores desse crime”, disse Cabral.
O Delegado Geral da Polícia Civil do Acre, José Henrique Maciel Ferreira voltou a afirmar que a Polícia Civil tem atuado de forma incisiva no combate a criminalidade.
“Como tenho falado em ocasiões anteriores, a Polícia Civil está trabalhando de forma incisiva, contundente no combate ao crime. Nossos agentes das forças especializadas estão diuturnamente atuando para a elucidação desses crimes da forma mais célere possível. Não estamos inerte ao que tem acontecido”, enfatizou o Delegado Geral.