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POLÍCIA

Justiça bloqueou bens e dinheiro após pagamentos irregulares feitos por Tião Fonseca a empresa da própria esposa

Justiça bloqueou bens e dinheiro após pagamentos irregulares feitos por Tião Fonseca a empresa da própria esposa

A operação “Toque de Caixa”, deflagrada pela Polícia Civil nesta segunda-feira, dia 03, levando à cadeia o ex-presidente do Departamento de Águas e Saneamento (Depasa), engenheiro Tião Fonseca, e mira um grupo de profissionais ligados ao senador Márcio Bittar. As investigações foram iniciadas em junho.

O delegado-geral da Polícia Civil do Acre, Josemar Portes, destacou que a ação foi realizada em parceria com o Ministério Público e a Controladoria Geral do Estado, que desde a suspeita de pagamentos irregulares a empresa Bucar Engenharia, que pertence à Delba Nunes Bucar, esposa do engenheiro, em valor superior a R$ 500 mil.

“As investigações fluíram, afloraram, e estamos deflagrando essa operação, com bloqueio de contas, recuperação de ativos e mandatos de prisão, busca e a apreensão. A polícia não pune, não julga, mas investiga possíveis crimes”, disse o delegado-geral da Polícia Civil do Acre, Josemar Portes.

O chefe da polícia também pontuou que “nenhuma das ações hoje externadas, nenhuma delas, foi executada sem um aval da Justiça, do Poder Judiciário. Todas elas foram fundamentadas em provas que foram capitaneadas, formadas, neste ambiente de investigação”, complementou o delegado-geral.

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O delegado Alcino Júnior, que coordenou a investigação da Delegacia de Combate à Corrupção e aos Crimes contra a Ordem Tributária e Financeira (Decor), a investigação tem como objetivo maior reaver os valores eu teriam sido retirados do caixa da autarquia estadual irregularmente.

Foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão, sendo estes dois últimos contra o engenheiro Tião Fonseca e outro contra a esposa dele, a empresária Delba Nunes Bucar.

“São cerca de meio milhão de reais. Esse bloqueio de bens, valores, já foram autorizados pela justiça. Há crime de licitação, com a existência de pagamento sem o devido reconhecimento de dívida, que é procedimento padrão. Há ainda um mandado em aberto que está a ser cumprido. Não se obedecia uma cronologia de pagamentos obrigatória, que é exigida por lei”, disse o delegado.

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