Josemar Barbosa Farias, conhecido como capitão Farias, está sujeito à expulsão dos quadros da Polícia Militar do Acre (PMAC) após decisão proferida pela 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça.
O pedido de expulsão foi atendido a partir de uma solicitação feita pelo Ministério Público (MPAC).
A decisão do Judiciário também confirmou uma condenação prévia de Farias e deu provimento a um recurso apresentado pelos promotores Bernardo Albano, Ildon Maximiano Peres e Marcela Cristina Ozório.
O processo engloba 22 indivíduos, acusados de uma série de crimes que incluem integrar organização criminosa, corrupção ativa, prevaricação, peculato, tráfico de drogas, entre outros. O MPAC também obteve condenações para outros 14 indivíduos.
O capitão, que atualmente se encontra em liberdade e aposentado, está prestes a perder os benefícios associados ao cargo policial. No ano de 2021, ele já havia sido condenado a 7 anos e 7 meses de prisão, além de ter perdido a função de policial militar.
As acusações que recaíram sobre Farias datam desde 2018 e apontavam seu envolvimento em atividades que favoreciam uma organização criminosa no Acre, utilizando sua posição como agente de segurança.
A defesa de Josemar havia recorrido da sentença original, buscando a anulação do processo, a absolvição do acusado, a redução da pena e o cancelamento da ordem de perda da patente militar.
Entretanto, a decisão colegiada manteve a condenação e, de forma unânime, atendeu parcialmente ao recurso do Ministério Público, elevando a pena para dez anos e três meses, em regime inicialmente fechado, e determinando a perda do cargo público.