A revogação das prisões de alvos da Operação Boi de Ouro pela Justiça acreana trouxe um novo capítulo para o caso que investiga o roubo de gado no Estado.
A decisão foi tomada pelo juiz de Direito Robson Aleixo, acatando um pedido do Ministério Público do Acre (MP-AC), que alegou a demora na conclusão das investigações como motivo para a revogação das prisões.
Os investigados, entre eles o advogado Ismael Tavares, pecuaristas e empresários suspeitos de integrarem uma quadrilha de furto de gado, estavam detidos por mais de 90 dias.
A operação revelou indícios de crimes como formação de quadrilha, abigeato (furto de animais), lavagem de dinheiro, ameaça e enriquecimento ilícito. Ao todo, 15 pessoas foram presas no decorrer das investigações.
Em um desdobramento da operação, no dia 1º de março, mais três pessoas foram detidas sob suspeita de envolvimento no esquema de furto de gado em cidades do Acre. Essa ação ampliou ainda mais as investigações.
Durante esse período foram cumpridos mandados de prisão preventiva e temporária contra os alvos, sendo um dos presos identificado como Daniel Pinheiro de Souza, apontado como responsável por retirar o gado das propriedades furtadas e transportá-lo para outros municípios.