A Justiça do Acre negou o pedido de absolvição feito pela defesa do médico da Família Giovanni Casseb, e pelo amigo dele, o garçom Wendhel Rodrigues. Eles são acusados pela venda de medicamentos anabolizantes a acreanos que sonhavam em ter um corpo fittnnes e saudável.
A decisão, assinada pelo juiz Raimundo Nonato, da 5ª Vara Cível da Comarca de Rio Branco, foi na mesma linha em que o Ministério Público se manifestou. O advogado de Casseb pela a absolvição sumária. A decisão do magistrado já está publicada no Diário Eletrônico do Tribunal de Justiça do Acre.
Resumidamente, o juiz destacou que os indícios são claros quanto às ações dos dois. “Há indícios veementes de autoria e materialidade dos crimes, suficientes para o início e o regular andamento da presente Ação Penal. Logo, embora as alegações da defesa sejam relevantes, não há que se falar em absolvição sumária neste momento processual, sendo necessária uma maior instrução probatória”, relatou.
O juiz Raimundo Nonato também decidiu contra a gratuidade da justiça a Whendel Rodrigues. “É necessário esclarecer que o próprio acusado informou, na audiência de custódia, que trabalhava no hotel Inácios e, além disso, era dono de uma pizzaria, possuindo renda variável de R$ 3 a 7 mil”, rubricou o juiz.
A operação – A ação que prendeu Giovanni Casseb e o garçom Whendel Rodrigues ocorreu em julho de 2019. Na época, a operação coordenada pela Delegacia de Repressão a Narcóticos e Narcotáfico (Denarc), que fez uma investigação e conseguiu primeiro apreender produtos e depois prender em flagrante o garçom.
Na sequência, foi a vez do médico Giovanni Casseb ser preso enquanto trabalhava, no consultório dele, na Clínica Santa Lúcia, no bairro Bosque. Giovanni nega que tenha agido como médico para trabalhar ilegalmente. As investigações descobrir cadernetas com nomes de clientes.