O juiz federal titular, Herley da Luz Brasil, que analisa os processos dos envolvidos na Operação Hefesto concluiu toda parte interrogatória. Nos próximos dias, o magistrado deve decidir sobre o caso. A matéria envolve empresários da comunicação e dois servidores da Assembleia Legislativa do Acre.
A Operação Hefesto foi deflagrada em setembro de 2018, dias antes das eleições gerais. Na oportunidade, a Polícia Federal descreveu que a operação tinha como objetivo “desarticular grupo criminoso que, de forma estruturada, fraudou contratos públicos no âmbito da Assembleia Legislativa do estado do Acre”.
Mais de 80 policiais federais participaram da fase ostensiva da investigação. Foram cumpridos 24 mandados, sendo 7 mandados de prisão e 17 mandados de buscas e apreensão, nos municípios de Rio Branco, Xapuri e Sena Madureira.
A operação é fruto de meses de investigação, que teve início quando membros do esquema criminoso, que agiam fraudando licitações de publicidade da casa legislativa no estado do Acre, buscaram aliciar servidores públicos para que impedissem a atuação dos órgãos fiscalizadores.
O grupo também é investigado por tentativa de suborno a servidores da Justiça do Trabalho, com o intuito de encobrir o esquema criminoso para que não fosse descoberto pelos órgãos de fiscalização e persecução penal.
Os investigados respondem pelas práticas de peculato, corrupção, lavagem de dinheiro, organização criminosa, fraude à licitação e falsidade ideológica.