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POLÍCIA

Justiça mantém prisão de PMs acusados de matar enfermeira em perseguição na BR-317

Justiça mantém prisão de PMs acusados de matar enfermeira em perseguição na BR-317

O Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) decidiu manter a prisão dos policiais militares Cleonizio Marques Vilas Boas e Gleyson Costa de Souza, após o indeferimento de um pedido de habeas corpus pela desembargadora Denise Castelo Bonfim. Os PMs são acusados pelo assassinato da enfermeira Géssica Melo de Oliveira, ocorrido durante uma perseguição na BR-317, em dezembro do ano passado.

Géssica, de 32 anos, foi atingida por pelo menos 13 tiros de rifles em circunstâncias que envolvem a ação policial. Após terem suas prisões domiciliares revogadas no final de junho, os acusados se entregaram à Polícia Militar no quartel do Batalhão de Polícia Ambiental, em Rio Branco, onde permanecem detidos conforme a decisão judicial desta semana.

A defesa dos policiais impetrou um habeas corpus na tentativa de retornar ao regime domiciliar até o julgamento, argumentando não haver alterações no processo desde a prisão preventiva dos acusados. No entanto, a desembargadora Bonfim negou a liminar, destacando a regularidade da medida cautelar e remetendo a decisão à análise do Ministério Público do Acre (MPAC) dentro de dois dias.

Diante da negativa, os advogados dos réus planejam recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) em Brasília. Enquanto isso, Cleonizio Marques Vilas Boas e Gleyson Costa de Souza aguardam a definição da data do julgamento pelo Júri Popular, etapa crucial no desenrolar do caso que chocou a comunidade e levantou debates sobre o uso da força policial.