Na madrugada da última sexta-feira, a menor de idade M.E.L.N, de 16 anos, protagonizou um incidente grave ao conduzir o veículo CITROEN/C4, placa RFY2D57, em estado de embriaguez. Segundo informações exclusivas do Boletim de Ocorrência obtido por nossa redação, a jovem recusou-se a realizar o teste do bafômetro no momento do acidente.
Contrariando seu relato inicial, a menor afirmou às autoridades que estava retornando do conjunto Mariana, rua ao lado do conselho regional de contabilidade, mas as imagens do circuito de monitoramento desmentem essa versão. O vídeo enviado à redação mostra claramente o CITROEN/C4 passando pela rotatória no sentido contrário, vindo do Tardezinha em direção ao Centro.
A aparência da condutora denunciava os efeitos do álcool, evidenciados por olhos vermelhos, sonolência e odor alcoólico no hálito. Suas capacidades motora e verbal também estavam comprometidas, com dificuldade de equilíbrio e andar cambaleante segundo relato da guarnição que atendeu a ocorrência.
A menor foi conduzida à Delegacia Especializada em Flagrantes (DEFLA) e apresentada ao delegado. Surpreendentemente, a pedido do delegado de plantão, foi liberada para seu pai, Antônio Eduardo de Magalhães, que é Policial Civil.
A jovem responderá pelos crimes de trânsito 162 (dirigir sem habilitação), 164 e 165 (dirigir sob influência de álcool). O episódio levanta questionamentos sobre a possível interferência paterna na cena do crime, levando à especulação de que o local foi alterado antes da chegada das autoridades por alguns familiares de Mauro Neto.
Família acusa policial civil de manipulação após acidente envolvendo jovem produtor musical
Em outra ponta da história, Mauro Neto, um aspirante a produtor musical de rap/trap, enfrenta um estado de saúde crítico após um acidente envolvendo a menor alcoolizada. A família alega que o pai da jovem poderia ter alterado a cena do acidente antes da chegada das autoridades.
Relatos sugerem que Mauro Neto foi encontrado no Pronto-Socorro como indigente, após mais de 12 horas do acidente. A família suspeita que pertences, incluindo celular e documentos, foram retirados da cena do acidente, levando a especulações sobre a possível manipulação da situação pelo pai da menor envolvida.
A situação de Mauro Neto é crítica, com informações indicando que os médicos têm perspectivas pouco otimistas. A família alega que o policial civil teria ido ao hospital, retirado o chip do celular de Mauro Neto e contatado os familiares através de profissionais da unidade de saúde após 12 horas do acidente, levantando dúvidas sobre a conduta do policial e a manipulação dos fatos.