O policial penal Raimundo Nonato, acusado do assassinato do jovem Wesley Santos da Silva, de 20 anos, na última noite da Expoacre deste ano, permanece em liberdade, apesar do pedido de prisão preventiva concedido pelo Ministério Público do Acre (MPAC).
Após um breve período detido durante a audiência de custódia, um dia após o incidente, Nonato foi libertado. No entanto, o MP recorreu da decisão, garantindo a prisão preventiva do acusado.
"Há três meses ele está solto. Ele matou um rapaz do bem. Eu faço um apelo à Justiça para que façam justiça pelo meu filho, porque não merecia ter morrido dessa forma. Por mais que o assassino tenha uma condição melhor que ele, ele precisa pagar pelo que fez", disse Iza de Souza, mãe da vítima.
O ex-diretor do presídio de Senador Guiomard, enfrenta medidas cautelares, incluindo restrições a locais que fornecem bebidas alcoólicas e a proibição de contato com as vítimas. Além disso, teve suspenso o porte de arma fora das dependências do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen).