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POLÍCIA

Militar estava embriagado quando matou mulher e feriu homem em acidente na Dias Martins, diz MPAC

Militar estava embriagado quando matou mulher e feriu homem em acidente na Dias Martins, diz MPAC

O Ministério Público do Acre (MPAC) já tem as informações a respeito dos motivos que levaram o policial militar Alan Melo Martins a causar um acidente no sábado do dia 18 que tirou a vida da secretaria Silvinha Pereira da Silva e deixou o esposo José da Silva e Silva gravemente ferido. O militar estava embriagado ao volante.

As declarações categóricas são da promotora de Justiça do MPAC, Maria de Fátima Ribeiro. As investigações apontam que o militar consumiu 30 garrafas de cerveja de 600 ml antes de pegar o volante do carro modelo Ônix no último dia 18 deste mês.

“Existe um entendimento dominante que quem faz consumir bebida alcoólica e dirige está assumindo o risco de cometer um homicídio. Então, nesse sentido, nós entendemos que o investigado, ele cometeu um homicídio consumado contra vida e uma tentativa de homicídio com a vítima sobrevivente, o seu José”.

A promotora de Justiça, Vanessa Muniz, que também trabalhou nas investigações disse que Alan Martins teve a prisão decretada, assim que o MPAC pediu ao Judiciário.

“A prisão foi deferida pelo juiz que recebeu o pedido da representação e que provavelmente já tenha até cumprido a prisão preventiva do investigado. Ele será denunciado em uma vara de Júri e vai responder pelo crime no Tribunal do Júri”, completa.

O militar foi preso pela Corregedoria da Polícia Militar e ficará à disposição da Justiça.

Ele é réu em outro crime bárbaro

Alan Melo Martins é réu em uma ação que tramita em segredo de Justiça. Mas, fontes ligadas ao Ministério Público relataram que os promotores do caso chegaram a pedir a prisão preventiva do militar, entretanto, foi rejeitado pelo Judiciário. Há também a informação que o Ministério Público busca a suspensão do segredo de Justiça. O caso em que ele é réu aconteceu em maio de 2018. Na ação policial, a menina Maria Cauane, 11 anos, perdeu a vida, com um disparo de arma de fogo. 

A família da criança chegou a fechar a Avenida Getúlio Vargas, no Centro de Rio Branco, pedindo celeridade no julgamento do caso. A família contesta a versão da polícia e diz que a criança foi morta em confronto da polícia em operação na comunidade.