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POLÍCIA

Ministério Público abre inquérito contra diretora do presídio Feminino Dalvanir Azevedo para investigar denúncias de tortura

Ministério Público abre inquérito contra diretora do presídio Feminino Dalvanir Azevedo para investigar denúncias de tortura

Após uma série de denúncias publicadas pelo portal Notícias da Hora sobre maus-tratos e uso indiscriminado de medicamentos no presídio feminino de Rio Branco, o Ministério Público do Acre (MP-AC) decidiu iniciar uma investigação formal contra a diretora da unidade, Maria Dalvani de Azevedo. A medida foi determinada pelo promotor Thalles Ferreira Costa, coordenador do Grupo de Atuação Especial na Prevenção e Combate à Tortura (GAEPCT), em resposta a reclamações feitas por detentas da unidade.

Na edição do Diário Eletrônico do MP, divulgada na última quinta-feira (24), o promotor Thalles Ferreira Costa destacou que o inquérito tem como objetivo apurar possíveis crimes de tortura praticados contra as apenadas do Complexo Penitenciário de Rio Branco. Embora os detalhes das denúncias não tenham sido revelados na publicação, a natureza do inquérito indica a gravidade das acusações, que envolvem desde maus-tratos até o uso indevido de medicamentos prescritos para as detentas.

A decisão do MP ocorre um dia após o governo do estado emitir uma nota em defesa da diretora Maria Dalvani de Azevedo. No comunicado assinado pelo presidente do Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen), Marcos Frank Silva, o governo argumentou que a distribuição de medicamentos na unidade é realizada sob prescrição médica, e que, portanto, não há uso indiscriminado desses itens. A nota defende que o processo segue todos os protocolos médicos, assegurando que as detentas recebem a medicação de acordo com suas necessidades de saúde.