O fisioterapeuta que matou a colaboradora da rede de supermercados Araújo, Jhulliany Paiva, de 30 anos, se entregou à Polícia Civil na tarde desta sexta-feira (7), um dia após o acidente na Antônio da Rocha Viana. Ele e um amigo, que estava em um carro modelo Fusca, faziam uma espécie de racha. A jovem morreu no local do acidente.
O delegado da 3ª Regional, Alex Danny, comentou sobre o caso e as investigações, que culminaram com a apresentação dos dois acusados pelo atropelamento e morte de Jhulliany.
“A gente está desde o dia do fato trabalhando de forma incansável e hoje pudemos avançar muito com a oitiva de testemunhas e a gente teve essa oportunidade de fazer a coleta mais próxima das investigações e passar as declarações dela e o sentimento dela. Nós já ouvimos o Ícaro, ele é suspeito principal de ter ocasionado a morte da vítima. Por que eu falo suspeito? Por que o inquérito ainda não foi concluído a gente está na fase investigatória, muito embora as conclusões, a conclusão popular, em condená-lo, não é o nosso papel aqui”, afirma o delegado.
De acordo com o advogado defesa de Alan Lima, Giliard Nobre, o motorista do Fusca importado não tem nada a ver com a morte de Jhulliany Paiva. Na visão dele, Alan não contribuiu para que o acidente viesse se concretizar, embora, as câmeras de monitoramento de comércios na região do acidente não deixam dúvidas que Alan e Ícaro assumiram o risco de matar quando decidiram fazer 'o racha', ultrapassando a velocidade permitida da via.
Ícaro Teixeira e Alan Lima prestaram depoimento e foram liberados pelo delegado plantonista.