Assassinada pelo marido a golpes de faca, na última sexta-feira, dia 09, em Rio Branco, a jovem Adriana Paulichen, de 23 anos, havia descoberto uma traição do marido e pediu o divórcio. Insatisfeito, o marido, Hitalo Marinho Gouveia, atacou a mulher no bairro estação Experimental.
A família da vítima acredita que esse tenha sido o motivo do crime. A traição teria começado durante a gravidez de Adriana. Momentos após o crime, o homem confessou ter matado a mulher. Ele foi detido por um policial civil que chamou uma guarnição da Polícia Militar.
Adriana foi morta com duas facadas e, não satisfeito, o homem ainda deu um mata0leão na jovem, impedindo-a de respirar. A irmã da vítima, Andrea Paulichen, em entrevista ao site G1 Acre, alegou que o homem deu outra justificativa para o crime, mas que a verdade é a alegada pela família da jovem, que sabia do desejo de encerrar o relacionamento de três anos.
"Ela descobriu na madrugada do assassinato que ele tinha traído ela, não era a primeira vez que ela sabia, mas ele sempre negava e quando negava ela ainda estava com ele. Ela nunca ameaçaria o filho, era o sonho dela ser mãe. Inclusive, quando ela namorava com ele, falava que queria um filho e ele dizia que não queria, que já tinha duas filhas, mas ela queria ser mãe e ter uma família. Ela terminou com ele porque ele não queria. Era o sonho dela ser mãe", lamentou.
Após alguns meses do nascimento do filho, a jovem voltou a comentar com a irmã que o marido mentia para ela, pegava ele flertando com algumas mulheres. Na noite anterior ao crime, Anna ligou para a irmã falando que tinha descoberto uma nova traição, que tinha falado com a mulher e que queria sair de casa, conta a reportagem do site local.