A Prefeitura de Rio Branco teve mais duas baterias de máquinas furtadas nessa quinta-feira (12). Dessa vez, o crime aconteceu em uma jazida, localizada na BR 317, sentido Senador Guiomard, de onde é retirado o barro para fazer as bases e sub-bases das ruas que estão recebendo reparo asfáltico na capital acreana.
A informação foi confirmada pelo diretor-presidente da Empresa Municipal de Urbanização (Emurb), José Assis Benvindo, que ressaltou os prejuízos causados pela ação criminosa.
“Roubaram mais duas baterias do equipamento nosso novo, recém comprado pelo nosso prefeito. Duas baterias que têm uma amperagem, para quem entende, que é difícil achar aqui, que são 120 amperes. Aqui a gente acha, mais de 150 ou 100, e aí nós estamos com dificuldade, estamos dois dias parados. Um equipamento que é computadorizado, até quando tira a bateria também é uma dificuldade danada”, explicou.
Esse já é o segundo caso de furto de baterias de máquinas da Prefeitura de Rio Branco registrado em menos de duas semanas. A primeira ação aconteceu no bairro Tancredo Neves, no início de setembro, quando dez baterias foram furtadas, paralisando os trabalhos de pavimentação que estavam sendo realizados em toda a região.
José Assis admitiu estranheza com relação aos furtos cometidos em tão curto espaço de tempo.
“O que nos causa estranheza é exatamente o período em que isso está acontecendo. Já aconteceu em outros momentos, mas foram assim, esporadicamente, roubavam uma, duas, agora dessa vez roubaram todos os equipamentos. Ainda foram na nossa jazida, que fica lá na região do Quinari, onde fornece o nosso material que a gente utiliza para recompor as bases e sub-bases. A gente não entende porque está acontecendo tão próximo de um período que nós estamos vivendo aí, que é o período eleitoral, e as nossas equipes se tornam paradas”, acrescentou.
Um novo Boletim de Ocorrência já foi registrado e a polícia investiga o caso. O diretor-presidente da Emurb pediu paciência da população diante da atual situação vivida mediante os constantes roubos aos maquinários do município.
“Que a população tenha paciência. E espero que isso não aconteça nesse período agora. Nós ficamos dois, três dias parados, são 70 homens parados, são vários outros fornecedores que não trabalham também. Então, direta e indiretamente, só quem perde é a sociedade, e fica muito mais gente parada. Porque a gente deixa de prestar o serviço, que é a obrigação nossa, e, no fundo, quem vai perder mais são os nossos munícipes”, apontou.