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POLÍCIA

“Operação Marias” prende oito no Acre acusados de violência contra a mulher e estupro

“Operação Marias” prende oito no Acre acusados de violência contra a mulher e estupro

A “Operação Marias”, deflagrada nesta quarta-feira, dia 27, no Acre, fechou a conta com oito prisões, entre elas sete por violência contra a mulher, e uma de estupro de vulnerável. Neste mês de novembro, durante os 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher, foram realizadas um total de 33 prisões.

Segundo o delegado-geral adjunto da Polícia Civil do Acre, José Tinoco Filho, as ordens judiciais para prisões foram cumpridas durante o mês de novembro, mostrando que crimes contra a mulher não são e nunca serão admitidos pela sociedade. Ele esclarece que alguns mandados já eram de sentença condenatória.

“Essa operação foi programada e desencadeada para começar no dia 27 de novembro, e ocorre até o dia 10 de dezembro. Em apenas um dia, ontem, foram efetuadas oito prisões, que somadas às outras desse mês de novembro, foram mais 25 prisões, ou seja, 33 prisões, a exemplo do que está acontecendo em todo o país”, pontou o delegado.

Na lista dos presos, um dos detidos teria estuprado a própria cunhada há alguns dias e estava sendo procurado. O homem é filho de outro suspeito que havia sido preso há poucos dias também. O crime, em cadeia, chamou a atenção de quem ouvi à história da delegada.

“Essa operação foi desencadeada em todo o país com foco nesse enfrentamento da violência contra a mulher, combatendo violência doméstica, estupro de vulnerável e aqueles que desobedecem às medidas protetivas. Um deles já estava condenado. Todos os presos foram encaminhados ao presídio pela manhã”, explicou a coordenadora da operação, delegada Juliana d'Angelis.

A campanha “16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres” é uma mobilização global da sociedade civil que, no Brasil, dura 21 dias, pois inicia no dia 20 de novembro, Dia Nacional da Consciência Negra, e se encerra no dia 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Esta mobilização global é apoiada pela campanha do Secretário-Geral da ONU “Una-se pelo Fim da Violência Contra as Mulheres”, com o objetivo de sensibilizar, galvanizar o ativismo e compartilhar conhecimento e inovação para prevenir e eliminar a violência contra mulheres e meninas em todo o mundo.

Governos, sociedade civil, escolas, universidades, empresas, associações esportivas e as pessoas individualmente manifestam solidariedade às vítimas, às ativistas, aos movimentos de mulheres e às defensoras dos direitos humanos das mulheres para pôr fim à violência contra mulheres e meninas.