Para o Ministério Público e investigadores da Polícia Civil, que conduziram o caso, não restam dúvidas de que Alan Lima, o motorista do Fusca importado, contribuiu de igual modo para a morte de Jonhliane Paiva.
De acordo com as investigações e o relato do representante do MPAC, Alan Lima fez um acordo tácito com Ícaro Pinto ao seguir acelerando o Fusca e não permitindo a ultrapassagem “fazendo-se ali o vínculo subjetivo”.
“Um instigava o outro. Se o segundo denunciado tivesse mantido seu veículo no limite permitido da via, deixando que o primeiro lhe ultrapassasse, a disputa não teria ocorrido e, consequentemente, Jonhliane ainda estaria em busca de seus sonhos”, conclui o Ministério Púbico.