O governo do Acre deu mais um importante passo no combate à corrupção no âmbito da gestão pública. Na manhã desta sexta-feira, 19, a Polícia Civil (PC/AC) e a Controladoria Geral do Estado (CGE) formalizaram um termo de cooperação técnica que objetiva o fornecimento e troca de informações, bem como a promoção de medidas destinadas à prevenção e repressão de infração penal, especialmente os crimes contra a administração pública em âmbito estadual.
O documento versa também sobre o compartilhamento de dados, acesso a sistemas estaduais, informatizados ou não, entre a CGE/AC e a PC/AC, referentes a processos de pagamento e liquidação de despesas estadual, em geral, acesso à identificação civil, além da comunicação de indícios de ilícitos obtidos pelos cruzamentos de dados ou denúncias, com trabalhos integrados visando a otimização de resultados, transferências de conhecimento e boas práticas na análise de auditoria, pesquisas e investigações executando demandas tanto no aspecto preventivo como repressivo.
O ato de assinatura do termo de cooperação técnica aconteceu na sede da Direção-geral de Polícia Civil. Assinaram o documento o Delegado-Geral da Polícia Civil, José Henrique Maciel Ferreira, o Controlador Geral do Estado, Luis Almir Brandão Francisco Soares, além do Delegado Alcino Ferreira Junior, da Delegacia Especializada no Combate a Corrupção (DECCOR) e Ana Paula Lacerda, Diretora Executiva da CGE.
De acordo com o Controlador Geral o termo de cooperação técnica assinado entre as instituições vem formalizar a parceria que já existe entre e que tem apresentado bons resultados.
“Estamos hoje formalizado um parceria que já existe e que tem apresentado bons resultados. Somos um órgão de controle, fiscalizador e a sociedade depende do nosso trabalho de zelar pelo bem público e isso que nós estamos fazendo. Certamente os frutos dessa parceria serão ainda maiores”, disse o Controlador Geral do Estado.
Para o Delegado Geral, Henrique Maciel, a parceria é mais uma ferramenta para investigação da Polícia Civil, evitando, apurando e coibindo crimes de fraudes e corrupção com o intercâmbio de informações, a prestação de apoio técnico e coleta de provas.
“Nenhum órgão consegue trabalhar sozinho, porque o crime está cada vez mais organizado. Essa parceria torna o Estado cada vez mais forte para reprimir a criminalidade com o intercambio de informações e com investigações mais aprofundadas, vamos dar a resposta necessária para esse tipo de crime.”, enfatizou Henrique Maciel